MP pede para que Polícia Civil investigue médicos acusados de bater ponto sem trabalhar no Hospital Heliópolis, Zona Sul de SP

  • 25/10/2024
(Foto: Reprodução)
Promotor da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital destacou a necessidade de oitiva de todos os envolvidos. Na quarta (23), a Secretaria Estadual de Saúde anunciou a exoneração do diretor-geral do hospital. Médicos do Hospital Heliópolis batem ponto e vão pra casa sem cumprir o expediente. Reprodução/SBT O Ministério Público de São Paulo oficiou a Polícia Civil para que seja instaurado um inquérito policial a fim de investigar a atuação de médicos acusados de bater ponto sem trabalhar no Hospital Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo. O pedido do MP foi feito depois de uma notícia de crime apresentada pelo deputado estadual Simão Pedro Chiovetti (PT-SP) informando sobre possíveis delitos contra a administração pública cometidos pelos médicos e funcionários públicos Lawrence Aseba, Fulvio Alessandro de Oliveira Souza, Carlos Augusto Ferreira Junior, Maristela Kodama Iwamizu e possivelmente outros. Paulo Henrique Castex, promotor da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, destacou a necessidade de oitiva de todos os envolvidos, possíveis testemunhas e a realização de diligências que as considerarem indispensáveis para o cumprimento dos procedimentos adequados. Castex também encaminhou o documento à Promotoria do Patrimônio Público para a apuração de possíveis condutas de improbidade administrativa. O g1 entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) para obter mais informações e aguarda retorno. Diretor do hospital exonerado Na quarta-feira (23), a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo anunciou a exoneração do diretor-geral do Hospital Heliópolis. A demissão de Abraão Rapoport foi determinada pelo secretário da pasta, Eleuses Paiva, que nomeou um assessor direto dele, o médico José Luiz Gomes do Amaral, como diretor interino do hospital. Em nota, a secretaria reafirmou a investigação que tinha sido aberta no dia anterior contra ao menos dois médicos que foram filmados pelo SBT batendo o ponto no hospital e indo embora, no horário do expediente, para cuidar de assuntos pessoais. "Após as graves denúncias que vieram a público a respeito do Hospital de Heliópolis, o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, determinou a exoneração do diretor. Foi também aberta sindicância para apurar todos os casos mencionados e determinar responsabilidades. O assessor direto do secretário, Dr. José Luiz Gomes do Amaral, será diretor interino do Hospital", disse a SES-SP. O Ministério Público de São Paulo também entrou no caso e anunciou que vai investigar a situação do hospital em duas frentes: criminal, onde os médicos podem ser responsabilizados por peculato (apropriação de recurso público mediante fraude), e de improbidade administrativa, uma vez que os dois médicos são servidores públicos do estado. Troca de comando no Hospital de Heliópolis: sai o médico Abraão Rapoport e entra José Luiz Gomes do Amaral. Montagem/g1/Reprodução e Divulgação Médicos alvos de sindicância O urologista Lawrence Aseba Tipo e o cardiologista Fulvio Alessandro Oliveira Souza foram filmados por reportagem do SBT saindo da unidade de saúde sem completar a rotina de trabalho para as quais foram contratados. De acordo com a reportagem, Lawrence Aseba recebia R$ 5.394,00 para trabalhar dois dias por semana no hospital, mas usava o expediente para correr nas ruas do entorno da unidade. Já o cardiologista Fulvio Alessandro O. Souza recebe R$ 19.429,79 para dar expediente no hospital três dias por semana, com carga horária semanal de 24 horas. O Hospital Estadual de Heliópolis, no bairro do Sacomã, Zona Sul de São Paulo. Divulgação/Governo de SP Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP) afirmou que "já identificou os profissionais citados pela reportagem e abriu uma investigação para apurar as denúncias". A pasta disse que "repudia a conduta e, sendo comprovadas as irregularidades, os médicos serão punidos". "Neste momento, o Hospital Heliópolis passa por obras de melhorias e a unidade já ampliou sua capacidade de atendimento, especialmente de pacientes oncológicos, alcançando mais de mil consultas e duas mil sessões de radioterapia. Mensalmente, são realizadas mais de 15 mil consultas e cirurgias, além de mais de 5.100 sessões de quimioterapia e radioterapia", declarou a SES-SP.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/10/25/mp-pede-para-que-policia-civil-investigue-medicos-acusados-de-bater-ponto-sem-trabalhar-no-hospital-heliopolis-zona-sul-de-sp.ghtml


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